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Gilson Lorenti Fotógrafo fotógrafo em presidente prudente

Fotógrafo recebe US$ 6,3 milhões por quebra de direitos autorais

Posted on dezembro 12, 2023dezembro 12, 2023

Sim, uma indenização polpuda por quebra de direitos autorais contra um fotógrafo, mas claro que isso aconteceu nos Estados Unidos. A Lei de Direitos Autorais brasileira é uma das melhores do mundo, mas as indenizações em nosso país são ridículas. Existe aqui o pensamento de que uma indústria dos processos seria criada se as indenizações fossem maiores. Não discordo disso, mas o fato de que ninguém paga caro pelos seus erros leva as maiores empresas a preferirem fazer errado do que o certo. Pois é mais barato pagar as indenizações determinadas pelo judiciário do que gastar dinheiro fazendo tudo certinho. Entendem como é complicado.

O fotógrafo Scott Hargis, especializado em fotografia de arquitetura e morador da Califórnia, entrou na justiça contra a Pacifica Senior Living, um fundo comunitário de aposentadorias, por utilizar um total de 43 imagens de sua autoria sem a devida licença. A empresa se recusou em admitir o erro e fazer um acordo para pagamento dos direitos devidos e o caso acabou no tribunal. Depois de anos de disputa o júri decidiu que a empresa estava errada e determinou uma indenização de US$ 150 mil por cada uma das imagens. Essa é a maior indenização já paga a um fotógrafo nos Estados Unidos por conta de violação de direitos autorais.

Aqui temos que entender algumas particularidades do sistema de direitos autorais dos americanos. Cada fotógrafo tem a possibilidade de registrar a autoria de suas fotos junto ao  Escritório de Direitos Autorais dos Estados Unidos (USCO). Esse registro não é obrigatório, mas oferece algumas comodidades ao fotógrafo. Quem fizer o registro, e descobrir uma violação de direitos de suas fotos, pode processar o infrator por danos legais. Sem o registro no USCO o fotógrafo pode processar o infrator apenas por danos reais equivalentes ao valor de mercado da licença da imagem Com o registro no USCO a indenização por infração pode chegar até a US$ 30 mil por imagem, se o júri decidir que a violação de direitos foi não-intenciona, e até a US$ 150 mil se o júri decidir que a violação foi intencional.

Foi um ano bem interessante para os fotógrafos americanos no que diz respeito aos direitos autorais. No final de 2022 o fotógrafo Dennis Fugnetti recebeu US$ 1,2 milhões de uma empresa por utilizar uma foto sua de um pombo sem autorização. Em maio a Suprema Corte Americana decidiu a favor da fotógrafa Lynn Goldsmith e contra a Fundação Andy Warhol declarando que o uso de sua foto por Warhol não era de uso justo.

Infelizmente, no Brasil, ainda engatinhamos. O uso de obras protegidas é feito sem licença em todas as áreas, e quase não compensa processar empresas desonestas pelo fato de ser demorado, caro e a indenização vai ser uma piada.

Fonte: Petapixel

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