Olá pessoas, começando um novo quadro aqui no blog. Vocês já perceberam que os dois assuntos que mais aparecem por aqui é a fotografia e música (embora falemos de outros temas também). Vejo muitos canais de música e de colecionadores No Youtube falando sobre as aquisições do mês. Então, essa nova sessão chamada “Na Coleção” é sobre os discos que compro para ficarem na estante. A diferença de fazer uma resenha é que, normalmente, as resenhas são sobre lançamentos, e aqui eu compro discos, geralmente, mais antigos. Nesse mês tivemos apenas dois discos adicionados à coleção. Vamos ver?
Brian May – Back to the Light (1992)
O Queen é uma banda que descobri muito tardiamente em minha vida. Só depois dos 22 anos que prestei atenção no grupo (quando ele já não mais existia). Agora que tenho na estante todos os discos de estúdio e boa parte dos ao vivo e coletâneas do Queen, comecei a dar uma olhada nos discos solo dos integrantes da banda. Vai ser uma tarefa árdua, pois pouca coisa foi lançada no Brasil. O primeiro que consegui pegar foi esse Back to the Light do guitarrista Brian May. O disco é o primeiro trabalho solo que o artista lançou fora do Queen e chegou as lojas em 1992. Chegou a 6º lugar nas paradas do Reino Unido, mas só 156º nos Estados Unidos. O Queen foi muito boicotado nos Estados Unidos depois do lançamento do clipe de I Want to Break Free, então isso não é de se estranhar.
O disco é basicamente um apêndice da produção do Queen, só que tendo Brian May nos vocais. O que temos aqui é muito rock and roll com a pegada das guitarras estridentes de Brian. Músicas bem construídas e melódicas. Duas músicas são bem conhecidas do público Brasileiro por terem sido incluídas no Greatest Hits III do Queen. A primeira é Driven by You , uma música animada e com uma pegada bem rock. A segunda é Too Much Love Will Kill You, uma balada que também tem uma versão alternativa cantada por Freddie Mercury e que está presente no álbum Made in Heaven, lançado em 1995.
O disco teve duas capas diferentes. Uma lançada nos Estados Unidos e outra no Reino Unido. A versão que tenho aqui é a americana. Infelizmente o disco não está disponível no Spotify. Foi comprado no Mercado Livre por R$ 42,00.
David Gilmour – Live at Pompeii
Se você gosta de música de qualidade, então deve conhecer David Gilmour. O guitarrista e cantor ficou famoso por ser a voz do Pink Floyd e também por ter uma carreira solo muito bacana. Esse Live at Pompeii foi gravado em um antigo anfiteatro romano na cidade de Pompeia e fez parte da turnê do disco Rattle That Lock. O show também foi filmado e gerou um ótimo vídeo em Blu-Ray.
O que esperar de um show desse senhor? Um espetáculo visual e sonoro surpreendente. No meio do palco um gigantesco telão circular e todas as projeções acompanhavam as letras das músicas. Muitas delas dos discos solo de Gilmour (4 no total) e uma baciada de músicas do Pink Floyd executadas com extrema paixão e competência pela banda de apoio. Gostei muito da qualidade sonora da gravação. Se você tem um bom aparelho de som vai se sentir no meio da platéia. Deite no sofá, desligue as luzes e deixe a viagem sonora te levar.
Dentre as músicas do Pink Floyd podemos destacar Wish You Were Here, High Hopes (perfeita), One of These Days (sou muito apaixonado por essa música) e Money. Da carreira solo temos as incríveis Rattle That Lock, In Any Tongue (cuja letra sempre me perturba) e On an Island. A única música que não ficou exatamente boa, em minha opinião, foi The Great Gig In the Sky, onde as vocalistas que acompanham o cantor não conseguiram atingir as notas necessárias para o bom andamento da canção.
O CD é duplo. Contem ao todo 21 musicas e a versão que tenho em mãos veio em uma embalagem digipack de papelão. A edição é mais bonita, mas não gosto muito de capas de papelão, pois é necessário um maior cuidado no manuseio e no local onde será guardado. Esse ao vivo e todos os discos de estúdio de David Gilmour estão disponíveis no Spotify.
Essa versão nacional do disco me custou R$ 30,00 (Mercado Livre).
Bem, esse mês foram apenas esses dois. O intuito é escrever uma vez por mês sobre isso, ou quando algo muito bacana aparecer. Espero que coisas legais apareçam muito durante 2020.
1 thought on “Na coleção – Brian May e David Gilmour”